Nossa gentil Senhora
De fresca fonte,
Aos pobres lansquenetes
Dai um sol quente!
Não nos deixeis congelar,
Sejamos acolhidos numa estalagem
Onde entremos com bolsas cheias
E ao sair as tenhamos vazias.
E os tambores,
Que troem, que troem, avante,
Lansquenetes avante!
Lansquenetes avante!
O tambor marca a marcha,
Ao vento estalam as bandeiras de seda.
É preciso entregar-se à sorte e à graça de Deus.
Para entrar em campanha.
O trigo amadurece nos campos,
A solha salta n'água corrente,
E o vento traz o rumor dos ducados,
Ele se levanta e monta em direção a Berg op Zoon.
Refrão
Nós comemos a poeira da estrada,
E nossa bolsa está oca.
O imperador devora os Flandres,
À sua saúde todos os dias!
Ele não pensa senão em regalar-se de suas conquistas,
Em dominar o mundo.
Em minha casa está meu amor,
Que chorará se eu morrer.
Refrão
*Lansquenetes, assim eram chamados certos mercenários alemães dos séculos XV a XVII. Em alemão são chamados Landsknecht (Land significa terra ou país, e Knecht, servidor).
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