sábado, 24 de maio de 2008

VOZ DE BRONZE

Rouca a voz da torre se esparge
E torna viva e alegre a mesma voz
Do frio rotundo corpo brônzeo forte lento
Que dança no ar qual palmas de outono
A dança das auroras e crepúsculos
Da cor de outono evelhecido e voz de céus
Suave como as nuvens em suas formas
E viva como os ventos e alegre como os homens
Do alto da garganta de pedra em cada torre
Tocando pontiaguda o céu sublime
Sonando do alto um a um após o outro
Em prece alegre e muito viva voz sem fim
A oração dos sinos aos centos de homens vivos
E homens findos filhos da voz dos séculos, enfim.

Por Geraldo Vasconcelos

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